segunda-feira, 30 de abril de 2012

Crítica - A Lenda dos Sete Dragões



Postado originalmente no Fórum Clock-up!

Por onde começar...?
Sinceramente falando não gostei da capa, cores estranhas, e mesmo o logotipo está estranho.
Mas bem, o que faz uma história não é a capa, é a história em si, certo? Então vamos lá.
Interessante que os capítulos tem nomes de Arcanos do Tarô, eu particularmente gosto disso, de coisas esotéricas e relacionadas a misticismo em geral. O primeiro é "The Fool" por ser o Arcano zero do Tarô.
E logo em seguida temos uma bela ilustração da personagem Phionna, mas o que seria isso que ela está segurando nas mãos? Uma anênoma ou algo assim?
Daí começa a história.
Interessante que o pano de fundo é aquela clássica da maldade humana e o bem tentando equilibrar a balança mas não conseguindo...
Dai aparece a Deusa Gaea, que vendo tudo isso de ruim acontecer, chora e desse choro começa a lenda dos 7 dragões.
Por sinal, legal o desenho da deusa e ela pegando o mundo em mãos.
E o que são os 7 Dragões? São criaturas míticas poderosas que quando entram em sintonia com 7 corações do mundo trazem a paz.
A cena corta e mostra o idoso mago Malpethrim falando com Phionna e ela brinca com fato de ter um guizo de gato no pescoço.
Interessante é que Phionna é uma elfa ( ou pelo menos parece uma ) e usa roupas de pierrô / colombina. oO
Daí o mago fala pra elas da missão delas, de achar os Dragões e os 7 Escolhidos. Por sinal, Phionna tem o poder de sentir onde os escolhidos estão e Yuna, a fada que por enquanto está adormecida, pode achar os Dragões. Tecnicamente não será complicado, mas isso só o futuro dirá!
Phionna questiona Malpethrim sobre a missão e porque raios só ele estaria tomando uma atitude a respeito disso. E como todo bom npc que dá missão para aventureiros, o idoso mago desconversa.
E o negócio termina com o mago desejando sorte pras duas e ao que conta a Yuna acordou e olha sorridente para Phionna.
Bem, vamos à crítica em si.
Cenários ruins, de forma geral. Acerca dos nomes dos personagens, rolou muitoa influência de Tormenta e mesmo de filmes de fantasia mais atuais.
Malpetrim é uma cidade em Tormenta, RPG da editora Jambô, Phiona é a esposa de Shrek, o ogro e nas artes coloridas, vê-se que a personagem de "A lenda" usa roupa verde, uma referência indireta a personagem original.
Acerca da fada Yuna, me foi, como otaku, impossível não lembrar da Princesa Esmeralda do anime Rayearth.
Aqui:


E aqui a Yuna: http://www.amaicompany.com.br/lenda_online_act00_011.html
Tirando essas semelhanças, uma outra constante pelas páginas foi o uso de closes. Teve páginas que só tinha um personagem falando e os balões de fala, enquanto o outro personagem ficava "em off" da cena.
O desenho de personagens não está ruim, mas o cenário peca em muitas coisas. Em alguns momentos, o cenário dá impressão de ser rascunhado de qualquer jeito.
Finalmente, falemos da periodicidade: 6 meses para fazer uma HQ de 17 páginas? Pelamordedeus, não.
Sendo bem franco, essa história não parece ser grandes coisas. Pelo menos pra mim pelo plot inicial e conhecendo previamente as outras obras da Amai Company, essa parece ser mais do mesmo. Sem grandes surpresas.
Francamente, não acho que a Mari Oruha vá fazer algo que me emocione. Logo, não se justifica uma espera de 6 meses por uma história apenas mediana.
Enfim, arrisque-se quem quiser! 

Link para leitura aqui: http://www.amaicompany.com.br/lenda_online.html

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cadê anime e mangá aqui?


É muito estranho, pelo menos para mim, ter colocado ali em cima na descrição do blog "Anime e Mangá" mas na real quando o cidadão clica em "anime" na parte de assuntos, vai descobrir poucas postagens sobre o assunto.

Então, aproveitando que voltei a baixar anime e assistir, me comprometo a postar análises de animes que eu tenha visto e gostado. Não quero fazer algo como o Anime Haus ( que você pode visitar indo aqui: http://www.animehaus.com.br/site/ ) fazendo críticas de animes diversos, esse blog é pessoal, então acho de acordo falar de obras que eu tenha gostado por uma razão ou outra.
Nesse sentido tenho assistido um punhado de animes que eu tinha gostado, da época do VHS, já devidamente baixados e gravados e outros que eu senti curiosidade de conhecer.
Não esperem ver por aqui comentários dos animes das temporadas mais atuais, afinal de contas tem uma dezena de sites e blogs por aí fazendo isso.
E também não esperem ver por aqui animes "modinhas" como Naruto ou One Piece ( Bleach já foi pro saco, então nem conta mais! ).
Então,aguardem para breve novidades para a tag Animes aqui no blog!
Até mais!
S2

sábado, 7 de abril de 2012

Crie!

Muito obrigado pela resposta referente aquele curso de mangá da DeAgostini. Mas quero fazer só como passatempo, longe de mim criar personagens.

 

Diones, mas veja bem, desenhar por lazer, um monte de gente desenha.
Mas note que não temos o costume de criar personagens. Normalmente se faz desenhos aleatórios, personagens soltos, nada muito sério.
Tudo bem.
Mas sabe, eu penso comigo que se a gente tivesse uma mentalidade de criar as coisas já desde o começo talvez a gente não apanhasse tanto na hora de criar coisas mais complexas.
Acontece muito de eu pegar desenho aqui e ali do povo na net, eu pergunto algo como: "Quem é esse personagem?" e me respondem que não é nada, só um desenho.
Percebe?
Tem um amigo meu, ele jogava Ragnarok Online, fez um templário lá. Ok, nada demais, só um personagem de MMO, mas ele teve o cuidado de pensar um histórico pro personagem, quem era ele, o que fazia, quem eram os pais.
Não por nada, só por diversão mesmo.
Pode parecer bobeira, perda de tempo, mas com esse pequeno exercício tu vai deixando tua mente afiada para fazer isso.
Vai que numa hora tu precisa?
Lá fora no exterior o povo joga RPG, lêem pra caramba, isso tudo ajuda na hora de criar coisas. Aqui no Brasil povo tá lendo auto-ajuda, aventura fantasiosa escapista e Bíblia.
Sem criar, sem pensar a gente não vai sair disso nunca.
Então Crie seu Diones!
Crie e instrua os outros a criarem também!
Abraços!